Regulador australiano processa Meta por fraude em anúncios de cripto
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- A ACCC diz que os processos legais são contra a Meta por permitir anúncios "falsos" no Facebook.
- Meta supostamente auxiliou os golpes ao não tomar medidas contra os anúncios, apesar de saber disso.
- O regulador busca injunções, penalidades e custos contra a Meta Platforms, Inc.
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O regulador de competições da Austrália processou a Meta, controladora do Facebook, por alegações de ajudar e favorecer um golpe envolvendo anúncios de criptomoedas e celebridades.
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De acordo com a Australian Competition and Consumer Commission (ACCC), a conduta do gigante da mídia social violou as leis australianas.
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O processo do regulador na Justiça Federal alega que a Meta promoveu informações “falsas e enganosas” ao publicar os anúncios em sua plataforma do Facebook.
A conduta enganosa, observou o ACCC na sexta-feira, foi contra as diretrizes estipuladas na Lei do Consumidor Australiano (ACL) ou na Lei da Comissão de Valores Mobiliários e Investimentos da Austrália (Ato ASIC).
Os anúncios continham links para páginas “falsas”
Copy link to sectionEm seu caso contra a Meta, a ACCC alega que a empresa permitiu anúncios que pareciam promover investimentos em criptomoedas ou outros esquemas para ganhar dinheiro. Os anúncios, observou o órgão, também induziram os consumidores a acreditar que o projeto tinha o apoio de figuras australianas famosas.
Entre as principais personalidades citadas como destaque nos “golpes” estavam o conhecido empresário Dick Smith e o apresentador de TV David Koch.
“Os anúncios continham links que levavam os usuários do Facebook a um artigo de mídia falso que incluía citações atribuídas à figura pública apresentada no anúncio endossando uma criptomoeda ou esquema para ganhar dinheiro”, disse o regulador.
Os usuários convencidos por esses esquemas acabaram depositando fundos em contas controladas por golpistas, acrescentou a ACCC.
Mas, apesar de ter conhecimento e as ferramentas para agir contra os golpes de anúncios de criptomoedas, a Meta supostamente não tomou as medidas necessárias para detê-los.
“A essência do nosso caso é que a Meta é responsável por esses anúncios que publica em sua plataforma”, disse o presidente da ACCC, Rod Sims.
O regulador citou um caso em que um consumidor teria perdido mais de US$ 650.000 para golpistas. Notavelmente, isso ocorre depois que a vítima caiu na falsa promessa de obter uma oportunidade de investimento.
De acordo com Sims, este é apenas um exemplo dos efeitos chocantes e vergonhosos dos esquemas. Na ação, o regulador busca “declarações, liminares, penalidades, custas e outras ordens”.
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