Samsung Electronics cortará até 30% da força de trabalho no exterior em divisões selecionadas: Relatório

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Written on Sep 11, 2024
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  • The reductions will affect regions including the Americas, Europe, Asia, and Africa.
  • The move comes as Samsung faces a slowdown in global demand and increased competition.
  • Company cautious in South Korea where the layoffs could become a politically sensitive issue.

A Samsung Electronics, maior fabricante mundial de smartphones, TVs e chips de memória, deve reduzir sua força de trabalho no exterior em até 30% em algumas divisões, de acordo com diversas fontes citadas pela Reuters em um relatório.

A decisão da gigante de tecnologia sul-coreana ocorre em um momento em que a empresa enfrenta um ambiente de negócios desafiador e busca melhorar a eficiência.

Fontes familiarizadas com o assunto disseram à Reuters que a redução da força de trabalho afetará principalmente as equipes de vendas, marketing e administrativa.

Embora a empresa ainda não tenha revelado o número exato de funcionários afetados ou regiões específicas, espera-se que os cortes atinjam vários mercados, incluindo Américas, Europa, Ásia e África.

Uma fonte confirmou que os cortes seriam implementados até o final de 2024, embora a Samsung tenha se abstido de comentar o escopo preciso das demissões.

A empresa afirmou que esses ajustes são rotineiros e visam aumentar a eficiência operacional, sem impactar a equipe de produção.

Redução global de pessoal impactará as vendas

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Os cortes de empregos afetarão particularmente as operações de vendas e marketing da Samsung.

A empresa instruiu suas subsidiárias a cortar sua força de trabalho nesses departamentos em cerca de 15%, com reduções de pessoal administrativo chegando a até 30%.

No final de 2023, a Samsung empregava mais de 267.800 pessoas no mundo todo, com mais da metade delas no exterior.

A equipe de vendas e marketing representa cerca de 25.100 funcionários, enquanto 27.800 trabalham em outras áreas, como administração.

O “mandato global” para demissões foi comunicado às divisões internacionais da Samsung há cerca de três semanas.

Alguns países já começaram a executar os cortes, com fontes revelando que a unidade indiana da Samsung, por exemplo, começou a oferecer pacotes de indenização para funcionários de nível médio.

No total, até 1.000 empregos podem ser afetados na Índia, onde a Samsung emprega aproximadamente 25.000 pessoas.

Relatórios indicam que medidas semelhantes estão em andamento na China, com até 30% dos funcionários nas operações de vendas da Samsung previstos para serem afetados.

Samsung enfrenta forte concorrência

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A decisão de reduzir o tamanho da empresa ocorre em um momento em que a Samsung enfrenta desafios crescentes em suas principais áreas de negócios.

Sua divisão de semicondutores, que tradicionalmente é a mais lucrativa da empresa, tem se recuperado lentamente de uma crise significativa no setor, que fez os lucros caírem para o menor nível em 15 anos em 2023.

Embora a Samsung tenha substituído o chefe de sua divisão de semicondutores em maio de 2024 para lidar com essa “crise de chips”, a empresa ainda está atrás de rivais como a SK Hynix na produção de chips de memória de ponta.

Além das dificuldades no mercado de chips, a Samsung está lidando com a crescente concorrência no segmento de smartphones premium, onde enfrenta fortes rivais como a Apple e a chinesa Huawei.

Na Índia, que gera cerca de US$ 12 bilhões em receita anual para a Samsung, a produção foi interrompida por uma greve salarial.

Uma fonte próxima à situação disse que os cortes de empregos são, em parte, uma medida preventiva em antecipação à desaceleração global na demanda por produtos de tecnologia.

Outro observou que os cortes são parte de uma iniciativa mais ampla de redução de custos, projetada para proteger os resultados financeiros da Samsung.

Possível agitação interna em meio a reduções no exterior

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Enquanto os cortes no exterior avançam, ainda não se sabe se a Samsung implementará medidas semelhantes na Coreia do Sul, onde está sediada.

Uma fonte sugeriu que demitir funcionários na Coreia do Sul seria politicamente desafiador devido à sensibilidade em torno de questões trabalhistas.

A Samsung Electronics, como parte do amplo Grupo Samsung, é a maior empregadora privada do país, e qualquer perda de empregos pode gerar agitação tanto na força de trabalho quanto na esfera política.

De fato, a Samsung enfrentou recentemente uma greve de trabalhadores na Coreia do Sul, com funcionários exigindo salários mais altos e melhores benefícios.

Quaisquer novas demissões podem agravar as tensões trabalhistas, especialmente se afetarem a força de trabalho doméstica.

Impacto no mercado e preocupações dos investidores

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O anúncio das demissões planejadas pela Samsung ocorre em meio a um declínio mais amplo no desempenho das ações da empresa.

As ações da Samsung Electronics estão sendo negociadas em seus níveis mais baixos em 16 meses, com analistas citando fraca demanda por smartphones e computadores pessoais.

Alguns especialistas financeiros reduziram suas estimativas de lucro para a empresa, impactando ainda mais a confiança dos investidores.

À medida que a Samsung se prepara para um período de aperto de cintos, a capacidade da empresa de lidar com essas pressões econômicas e competitivas será fundamental para determinar sua trajetória futura.

Com cortes de empregos e medidas de redução de custos em vigor, a Samsung pretende manter sua liderança global enquanto responde a um cenário de mercado em rápida mudança.

Este artigo foi traduzido do inglês com a ajuda de ferramentas de IA, tendo sido depois revisto e editado por um tradutor local.