
UE pode rivalizar com EUA e China com mercado energético integrado: FMI
- Os altos custos de energia, agravados pela interrupção das importações de gás russo, estão prejudicando a competitividade da UE.
- O FMI propõe integrar o mercado energético da UE para atingir preços mais baixos e maior segurança energética.
- Integrar o mercado de energia pode atrair investimentos e gerar economias significativas anuais.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) sugeriu que as empresas da União Europeia (UE) poderiam aumentar sua competitividade em relação às suas concorrentes dos EUA e da China reduzindo seus custos energéticos.
Essa redução poderia ser alcançada por meio da cooperação governamental no investimento e na integração do atual mercado de energia fragmentado da UE.
A recomendação do FMI vem em um momento em que o aumento da competitividade econômica é uma prioridade fundamental para o bloco de 27 nações.
Problema energético da UE
Copy link to sectionA UE está atualmente enfrentando desafios para acompanhar a China e os EUA na corrida por novas tecnologias amigas do clima.
Os altos custos de energia são vistos como um obstáculo significativo para as empresas da UE, tornando seus produtos e serviços menos competitivos no mercado global.
Ao integrar o mercado de energia e promover investimentos em infraestrutura energética, a UE poderia potencialmente reduzir os custos de energia para as empresas.
Isso não só tornaria as empresas da UE mais competitivas, como também estimularia o crescimento econômico e a inovação dentro do bloco.
Além disso, um mercado energético mais integrado poderia levar a uma maior segurança energética e uma transição mais suave para fontes de energia mais limpas.
A sugestão do FMI destaca a importância da política energética para a realização de objetivos econômicos mais amplos.
Isso também ressalta a necessidade de cooperação entre os Estados-membros da UE para enfrentar os desafios que a economia do bloco enfrenta.
O desafio de manter preços competitivos de energia dentro da União Europeia aumentou substancialmente devido à interrupção das importações baratas de gás por dutos da Rússia, consequência da invasão da Ucrânia em 2022.
Este evento geopolítico forçou as empresas da UE a arcar com o ônus de custos de eletricidade que são o dobro dos enfrentados por suas contrapartes americanas, criando uma desvantagem competitiva significativa.
Essa desvantagem é particularmente pronunciada em setores que dependem fortemente de energia, como a produção de produtos químicos, aço e alumínio.
Esses setores são fundamentais para a base industrial da UE, e os custos elevados da energia representam uma ameaça à sua lucratividade e sustentabilidade a longo prazo.
Integração dos mercados de energia
Copy link to sectionEm resposta a esse problema urgente, o FMI propôs uma solução potencial: maior integração do mercado energético da UE.
Essa estratégia, conforme descrito em um documento preparado para discussões entre ministros das finanças da UE, não só levaria a preços menores de energia, como também aumentaria a segurança energética dentro da UE e contribuiria para a redução das emissões de CO2, de acordo com uma reportagem da Reuters.
A análise do FMI ressalta a interconexão entre preços da energia, segurança energética e sustentabilidade ambiental.
Ao promover um mercado energético mais integrado, a UE poderia potencialmente enfrentar vários desafios simultaneamente.
Preços mais baixos de energia aumentariam a competitividade das indústrias europeias, enquanto uma maior segurança energética reduziria a vulnerabilidade a interrupções externas.
Além disso, o processo de integração poderia ser projetado para incentivar a adoção de fontes de energia mais limpas, contribuindo assim para as metas climáticas da UE.
O mercado de eletricidade da UE está fragmentado devido às diferentes variações de preços entre os 27 estados-membros.
O FMI sugere o aumento do comércio transfronteiriço de eletricidade e da capacidade da rede como solução, de acordo com a reportagem da Reuters.
Desafios à integração
Copy link to sectionNo entanto, países com baixos custos de produção de eletricidade e, portanto, capacidade de exportação, geralmente resistem à integração da rede devido a preocupações com possíveis aumentos de preços internos.
O artigo sugere que se os 27 governos da UE integrassem seus mercados de energia, isso atrairia investidores e economizaria ao bloco cerca de 40 bilhões de euros (US$ 41,16 bilhões) anualmente, disse a Reuters.
No entanto, o documento também observa que a política energética continua sob o controle de governos nacionais individuais, em oposição a uma política conjunta da UE. Isso aumenta o risco de abordagens não coordenadas e mais caras à energia.
Este artigo foi traduzido do inglês com a ajuda de ferramentas de IA, tendo sido depois revisto e editado por um tradutor local.
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