
UE acusa Apple de violar regras tecnológicas e questiona práticas da App Store
- Os reguladores da UE consideram que a Apple violou a Lei dos Mercados Digitais devido às restrições da App Store.
- A Comissão critica as taxas e os termos contratuais da Apple com os desenvolvedores.
- A investigação visa garantir a concorrência leal e a escolha do consumidor no mercado digital.
Os reguladores da União Europeia (UE) anunciaram na segunda-feira que a Apple viola a Lei dos Mercados Digitais (DMA), um conjunto de novas regulamentações tecnológicas.
Esta decisão surge na sequência de uma investigação que destacou as práticas restritivas da Apple na sua App Store, evitando que os clientes fossem direcionados para opções alternativas de compra.
Conclusões da UE sobre as práticas da App Store
Copy link to sectionA Comissão Europeia afirmou que as regras da App Store da Apple impedem os desenvolvedores de aplicativos de direcionar livremente os consumidores para canais alternativos de ofertas e conteúdo.
Esta conclusão preliminar faz parte de uma investigação mais ampla no âmbito do DMA, que visa restringir o poder das grandes empresas de tecnologia, incluindo Apple, Alphabet e Meta.
O DMA proíbe as empresas de tecnologia de impedir que as empresas informem os usuários sobre opções ou assinaturas mais baratas disponíveis fora de suas lojas de aplicativos.
De acordo com a Comissão, a Apple só permite que os desenvolvedores de aplicativos forneçam links que direcionem os usuários a uma página da web onde eles possam comprar conteúdo.
Este processo é fortemente restrito, limitando a capacidade dos desenvolvedores de se comunicarem, promoverem ofertas e finalizarem contratos através de seus canais de distribuição preferidos.
Taxas e termos contratuais sob escrutínio
Copy link to sectionAlém disso, a Comissão criticou as taxas que a Apple cobra dos desenvolvedores pela aquisição de novos clientes por meio da App Store. Considera-se que estas taxas excedem o estritamente necessário, embora a Comissão não tenha especificado o que constitui uma taxa “estritamente necessária”.
Este aspecto das práticas da Apple também faz parte do escrutínio contínuo no âmbito do DMA.
Em março, a UE lançou uma investigação sobre Apple, Alphabet e Meta, concentrando-se nas regras anti-direção, entre outras preocupações. Estas regras impedem as empresas de orientar os consumidores para opções de compra alternativas, que o DMA pretende abordar.
As conclusões preliminares da Comissão contra a Apple marcam um passo significativo na aplicação destes novos regulamentos.
Investigação em andamento e possíveis implicações
Copy link to sectionA investigação sobre as práticas da Apple está em andamento, com a UE também abrindo uma nova investigação sobre os termos contratuais da Apple com os desenvolvedores.
Estes desenvolvimentos indicam que os reguladores estão a intensificar os seus esforços para garantir o cumprimento do DMA, que procura promover a concorrência leal e a escolha do consumidor no mercado digital.
A Apple foi contatada para comentar essas descobertas, mas ainda não respondeu. O resultado desta investigação pode levar a mudanças significativas na forma como a Apple opera sua App Store, potencialmente aliviando as restrições aos desenvolvedores de aplicativos e oferecendo mais opções aos consumidores.
As conclusões preliminares da UE contra a Apple por violação da Lei dos Mercados Digitais destacam os esforços regulatórios em curso para controlar o poder das grandes empresas de tecnologia.
Ao abordar as práticas restritivas na App Store, a UE pretende promover um mercado digital mais competitivo e aberto.
Os resultados finais destas investigações serão acompanhados de perto, pois poderão estabelecer precedentes importantes para a indústria tecnológica.
Este artigo foi traduzido do inglês com a ajuda de ferramentas de IA, tendo sido depois revisto e editado por um tradutor local.