Brazil, Copasa, net profit, fourth quarter results

O lucro líquido da Copasa no quarto trimestre de 2024 cai 23%, para US$ 47 milhões; ações caem mais de 7%.

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Written on Mar 25, 2025
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  • Esse desempenho desastroso desencadeou uma avalanche de sentimentos negativos no mercado.
  • Analistas expressam preocupação com a fraca receita e o aumento dos custos, antecipando novas reações negativas do mercado.
  • Apesar dos resultados decepcionantes, a XP Investimentos manteve a recomendação de compra com preço-alvo de R$ 26.

A gigante brasileira de saneamento Copasa reportou uma queda de 23,5% no lucro líquido em comparação com o mesmo período do ano anterior no quarto trimestre de 2024, registrando R$ 271,9 milhões.

Os fracos resultados provocaram uma forte reação negativa no mercado, com as ações da Copasa despencando 7,30%, para R$ 21,71 na manhã de terça-feira, segundo o InfoMoney.

Recepção mista dos analistas

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A Brandesco BBI relatou que os resultados trimestrais da Copasa foram fracos, abaixo do consenso e das expectativas do mercado.

Tradicionalmente, os preços das ações da Copasa se moviam significativamente em reação aos seus resultados, seja superando ou ficando aquém das expectativas.

Portanto, após a divulgação dos resultados, o Bradesco espera mais dificuldades para a empresa, em linha com as expectativas atuais do mercado.

A Copasa reportou um EBITDA ajustado de R$ 641 milhões, um aumento de 6% em relação ao ano anterior; no entanto, esse resultado ficou muito abaixo das projeções do Bradesco e aquém do consenso dos analistas.

De acordo com o JPMorgan, esse desempenho abaixo do esperado foi causado por fluxos de receita fracos, principalmente devido ao crescimento negativo do volume no 4T23, bem como a taxas médias mais baixas, que se acredita serem resultado de mudanças na demografia dos clientes e nos padrões de utilização de serviços.

Custos mais altos complicam a lucratividade.

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Nesse sentido, o JPMorgan afirmou que as despesas controláveis foram o principal fator negativo.

O aumento dos custos de terceiros foi particularmente significativo: eles foram mais de 15% superiores à previsão do banco, agravando os problemas da instituição.

Os últimos números mostram uma taxa de inadimplência menor do que a projetada, de R$ 25 milhões, em comparação com as expectativas do JPMorgan, oferecendo um vislumbre de esperança em meio às dificuldades financeiras.

O EBITDA da Copasa ficou abaixo das expectativas devido à receita líquida menor do que o esperado, por preocupações com volume e preços de tarifas, além de um pequeno aumento nos custos, segundo o Itaú BBA.

Altas despesas com pessoal e serviços contribuíram para o resultado ruim, levando o Itaú a prever novas reações do mercado.

Morgan Stanley e XP Investimentos se pronunciam.

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O Morgan Stanley reiterou as preocupações de outros analistas bancários, afirmando que o EBITDA da Copasa de R$ 641 milhões ficou aquém de suas expectativas de R$ 730 milhões.

As razões apresentadas foram o impacto cumulativo de despesas não planejadas na gestão de serviços, combinado com números de volume insatisfatórios.

Curiosamente, o lucro líquido da Copasa de R$ 272 milhões atingiu as previsões do Morgan, pois despesas financeiras acima do esperado compensaram a queda no EBITDA do segmento.

O banco manteve uma recomendação neutra para as ações, com preço-alvo de R$ 22.

A XP Investimentos, por outro lado, expressou decepção com os resultados da Copasa, citando a menor geração de receita como resultado de baixos volumes medidos e tarifas médias mais baixas.

A empresa declarou que as despesas operacionais superaram as expectativas, principalmente devido ao aumento das despesas com pessoal e terceiros.

Apesar dos resultados desanimadores, a XP manteve sua recomendação de compra para a empresa, com preço-alvo de R$ 26.

O tom geral dos analistas financeiros após os resultados da Copasa tem sido de moderação, e vários especialistas também preveem mais notícias ruins para o mercado.

Segundo o InfoMoney, investidores se perguntam qual direção a ação pode tomar diante das pressões de custos mais altos e menores fluxos de receita da empresa.

Um relatório de análise da Genial afirmou que os resultados insatisfatórios foram amplamente atribuídos aos altos custos gerenciáveis e não gerenciáveis, que impactaram negativamente a lucratividade.

Este artigo foi traduzido do inglês com a ajuda de ferramentas de IA, tendo sido depois revisto e editado por um tradutor local.