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Ações da BP sobem 7% após Elliott Management adquirir participação — haverá mudanças na liderança?

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Written on Feb 10, 2025
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  • O tamanho da participação de Elliott não foi divulgado.
  • O fundo de hedge pode pressionar por mudanças estratégicas e de liderança.
  • Analistas preveem uma mudança em direção a projetos com maior fluxo de caixa.

As ações da BP dispararam na segunda-feira, subindo quase 7% no início das negociações, após relatos de que o fundo ativista Elliott Investment Management havia adquirido uma participação na gigante petrolífera britânica.

O tamanho da participação de Elliott não foi divulgado, mas seu envolvimento já está alimentando especulações sobre possíveis mudanças na estratégia e liderança da BP.

As ações subiram para 462p, em comparação com o fechamento de sexta-feira em 433,25p, marcando uma recuperação significativa em relação à mínima de novembro de 367p.

Antes da alta de segunda-feira, as ações da BP caíram quase 10% no ano passado, ficando atrás de rivais como a Shell, que permaneceram praticamente inalteradas nas negociações.

A mudança de Elliott pode resultar em uma grande reformulação na BP

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Analistas acreditam que a ação de Elliott pode resultar em uma grande mudança na BP, incluindo possíveis alterações em seu conselho e estratégia.

O analista do RBC Capital Markets, Biraj Borkhataria, sugeriu que “qualquer ativista pediria pelo menos uma mudança na presidência”.

A BP é presidida por Helge Lund desde 2019 e a empresa adiou recentemente um dia de investidores para 26 de fevereiro, citando a recuperação do CEO Murray Auchincloss de um procedimento médico.

O evento deve ser crucial, pois Auchincloss apresentará sua visão para o futuro da BP, em meio às crescentes preocupações dos investidores sobre a direção da empresa.

Analistas da Jefferies acreditam que Elliott pode pressionar a BP a reduzir seus investimentos em ativos de baixo carbono e sair de certos mercados de varejo.

Em vez disso, o fundo de hedge provavelmente defenderá um foco renovado em projetos upstream de petróleo e gás para maximizar a geração de fluxo de caixa.

O desempenho abaixo do esperado das ações da BP alimenta pedidos de transformação

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A BP tem tido dificuldade para acompanhar seus pares.

Nos últimos cinco anos, suas ações caíram quase 8%, enquanto rivais como Shell e TotalEnergies ganharam cerca de 30%.

Os investidores estão cada vez mais frustrados com a direção estratégica da BP, especialmente à medida que ela se volta para as energias renováveis e se afasta dos combustíveis fósseis tradicionais.

No mês passado, a BP divulgou um relatório de negociação alertando para custos corporativos mais altos, margens de refino mais baixas e encargos únicos relacionados à aquisição de bioetanol.

A empresa também está buscando vender seus ativos de refino na Alemanha e anunciou recentemente planos para cortar 4.700 empregos como parte de um esforço mais amplo para atingir US$ 2 bilhões em economia de caixa até 2026.

Elliott deve defender o que chama de “medidas transformadoras” para desbloquear o valor dos acionistas, segundo fontes familiarizadas com o assunto, informou a Bloomberg.

O fundo de hedge tem um longo histórico de pressionar por mudanças corporativas significativas, incluindo mudanças de estratégia, saídas de executivos e até mesmo dissoluções de empresas.

Um momento crítico para a liderança da BP

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A liderança da BP enfrentou uma série de desafios ao longo dos anos, desde o desastre do Deepwater Horizon em 2010 até a saída repentina do ex-CEO Bernard Looney no ano passado por questões de conduta pessoal.

As últimas dificuldades da empresa levantaram dúvidas sobre se a atual gestão pode entregar os retornos esperados pelos investidores.

Auchincloss está sob crescente pressão para provar que a atual estratégia da BP pode gerar crescimento sustentável.

O próximo dia do investidor, em 26 de fevereiro, será um momento crucial para o CEO delinear como ele planeja abordar as preocupações sobre a direção e o baixo desempenho da BP.

Com Elliott agora envolvido, os investidores estarão atentos para ver se a BP adotará uma abordagem mais agressiva à reestruturação ou enfrentará uma pressão maior para fazer mudanças na liderança.

À medida que a situação se desenvolve, a futura estratégia da BP pode ser moldada tanto por seus investidores ativistas quanto por seus executivos.

Este artigo foi traduzido do inglês com a ajuda de ferramentas de IA, tendo sido depois revisto e editado por um tradutor local.