
FTSE 100 cai 6%, DAX despenca 10% em meio a liquidação global; Rolls-Royce cai 13%
- FTSE 100 despenca 6%, sua maior queda desde fevereiro de 2024.
- Ações bancárias e de mineração lideram as quedas em meio à liquidação global.
- Trump reforça tarifas, mercados buscam alívio concreto.
Os mercados de ações globais despencaram na segunda-feira, aprofundando as fortes perdas da semana passada, à medida que as crescentes tensões comerciais desencadearam novos temores de uma recessão mundial.
O FTSE 100 de Londres foi o mais afetado, caindo 488 pontos, ou 6%, para 7566 — seu nível mais baixo desde fevereiro de 2024.
A nova queda superou até mesmo a queda de quase 5% de sexta-feira, que se seguiu à retaliação da China contra as tarifas americanas com a imposição de suas próprias taxas.
O clima entre os investidores piorou ainda mais no fim de semana, com o presidente Donald Trump defendendo sua política agressiva de tarifas, chamando-a de “remédio” para a economia.
Todas as ações do índice FTSE 100 fecharam em território negativo, com a gigante industrial Rolls-Royce despencando 13%.
Mineradoras, bancos e empresas de investimento também se viram na linha de frente da liquidação, refletindo preocupações generalizadas sobre as perspectivas econômicas globais.
Ações do Barclays e do Lloyds despencam com forte impacto sobre bancos e commodities
Copy link to sectionO setor bancário, já pressionado pelas expectativas de taxas de juros mais baixas, registrou algumas das quedas mais acentuadas.
O Barclays caiu 7%, o Lloyds Banking Group recuou 5% e o NatWest perdeu 7%.
Os credores com foco na Ásia também foram duramente atingidos, com o HSBC caindo 5% e o Standard Chartered despencando 7%.
As commodities não foram poupadas. As gigantes da mineração Glencore e Anglo American registraram perdas de 7% e 8%, respectivamente.
As ações de energia seguiram o exemplo, com os preços do petróleo Brent caindo abaixo de US$ 64 por barril, arrastando BP e Shell para baixo em 7%.
Kathleen Brooks, diretora de pesquisa da XTB, observou que os mercados estão buscando ações definitivas, e não retórica.
“A melhor panaceia para os mercados financeiros agora seria uma pausa ou reversão dos EUA em seu programa de tarifas”, disse ela.
DAX despenca 10% com queda na Europa e na Ásia
Copy link to sectionA turbulência se espalhou pela Europa, onde o índice DAX da Alemanha despencou 10% nas primeiras negociações, o CAC da França perdeu 6,6% e o FTSE MIB da Itália caiu 5,7%.
O índice regional Stoxx 600, já abalado pela pior semana em cinco anos, caiu ainda mais em território negativo.
Na Ásia, as ações continuaram a cair, com a China na vanguarda da liquidação.
As tarifas abrangentes de Trump não atingiram apenas a China com impostos de 34%, mas também se estenderam ao Vietnã, Camboja e Sri Lanka, aumentando os temores sobre as cadeias de suprimentos globais.
Richard Hunter, chefe de mercados da Interactive Investor, disse: “A China claramente está disposta à luta, e com as duas maiores economias do mundo em conflito, o resultado tem sido feio para os investidores.”
Em Wall Street, os investidores se prepararam para mais volatilidade depois que as gigantes de tecnologia do “Magnificent Seven” viram um impressionante US$ 1 trilhão em valor de mercado evaporar em apenas um dia na semana passada.
Apesar da carnificina no mercado, o presidente Trump permanece resoluto.
Falando a repórteres no domingo, ele insistiu: “Às vezes você tem que tomar remédio para consertar algo”, sugerindo que não haverá mudanças iminentes de rumo.
O mercado futuro indica que o índice S&P 500 dos EUA cairá mais 3,5% quando as negociações começarem mais tarde hoje, com o índice Nasdaq, focado em tecnologia, a caminho de uma queda de 4,5%.
Este artigo foi traduzido do inglês com a ajuda de ferramentas de IA, tendo sido depois revisto e editado por um tradutor local.