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Nvidia GTC: Jensen Huang aborda preocupações com IA; Blackwell Ultra e Vera Rubin são apresentados, mas ações caem

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Written on Mar 18, 2025
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  • A Nvidia anuncia os chips Blackwell Ultra (2025) e Vera Rubin (2026), com o Rubin Ultra chegando em 2027.
  • A GM se associa à Nvidia para integrar IA em veículos, sistemas de assistência ao motorista e manufatura.
  • Analistas consideram o acordo uma jogada estratégica para a expansão da Nvidia no setor automotivo e os esforços de modernização da GM.

As ações da Nvidia (NVDA) caíram 2,4% na terça-feira depois que o CEO Jensen Huang abordou as crescentes preocupações sobre gastos excessivos no setor de IA, ao mesmo tempo em que reafirmou a forte posição da empresa na fabricação de chips.

Falando na conferência anual de desenvolvedores de software da Nvidia, Huang defendeu a liderança da empresa em processadores de IA em meio à intensificação da concorrência, particularmente da DeepSeek, da China, que lançou um chatbot de alto desempenho em janeiro.

Huang disse que a expansão da IA para modelos de raciocínio e agentes de IA exigirá necessidades computacionais muito maiores.

“No ano passado, foi aqui que quase o mundo inteiro errou”, disse ele.

“A quantidade de computação necessária é facilmente 100 vezes maior do que pensávamos que precisaríamos nesta época do ano passado”, disse Huang, reiterando um ponto que ele tem feito nos últimos meses.

Os investidores têm se mostrado cautelosos quanto à possibilidade de grandes empresas de IA — incluindo Microsoft (MSFT) e Amazon (AMZN) — estarem gastando demais em chips de IA premium da Nvidia, o que poderia reduzir a demanda futura.

As ações da Nvidia já estavam sendo negociadas em baixa antes do discurso principal de Huang.

Durante o evento, Huang apresentou a Blackwell Ultra GPU, a próxima iteração da linha de chips de IA da empresa, que, segundo ele, estará disponível no segundo semestre deste ano.

Embora o anúncio tenha reforçado o compromisso da Nvidia com a inovação, não conseguiu impulsionar o sentimento dos investidores.

As ações da Nvidia caíram cerca de 14% no acumulado do ano, apresentando desempenho inferior ao do índice Nasdaq Composite (IXIC), que recuou 9% no mesmo período.

A ação está atualmente sendo negociada a 25 vezes os lucros esperados, abaixo da sua média de cinco anos da relação preço/lucro (P/L) futura de 40, com base em dados da LSEG.

Nvidia apresenta Blackwell Ultra, Vera Rubin

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A Nvidia anunciou suas mais recentes famílias de chips de IA, Blackwell Ultra e Vera Rubin, em sua conferência anual GTC.

Os novos processadores visam impulsionar a próxima onda de modelos de inteligência artificial e computação em data centers.

O Blackwell Ultra, uma versão aprimorada dos chips Blackwell recentemente lançados, começará a ser enviado no segundo semestre de 2025.

Enquanto isso, a Vera Rubin, a GPU de próxima geração da Nvidia, está prevista para ser lançada em 2026.

A empresa também revelou o Vera Rubin Ultra, uma variante aprimorada que chegará em 2027, e que oferecerá 14 vezes a capacidade de computação da série Blackwell original.

“Uma vez por ano — como o tique-taque de um relógio”, disse Jensen Huang, CEO da Nvidia, enfatizando o novo ciclo anual de lançamento de chips da empresa.

Os chips de IA da Nvidia tornaram-se essenciais para o treinamento e a implantação de modelos avançados de IA.

O rápido ciclo de inovação da empresa é crucial, pois gigantes da nuvem como Microsoft, Google e Amazon continuam investindo pesadamente em infraestrutura com tecnologia Nvidia.

Analistas projetam que a série Vera Rubin poderá gerar quase US$ 40 bilhões em receita no primeiro ano, chegando a mais de US$ 95 bilhões no segundo ano.

A receita da Nvidia aumentou mais de seis vezes desde o lançamento do ChatGPT da OpenAI em 2022, reforçando sua dominância no mercado de chips de IA.

GM e Nvidia se unem para desenvolver veículos autônomos com inteligência artificial.

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Além do anúncio sobre os mais recentes avanços em chips, a General Motors (GM) e a Nvidia também anunciaram uma colaboração estratégica para integrar inteligência artificial nos veículos de próxima geração da GM, sistemas avançados de assistência ao motorista e instalações de manufatura.

A parceria permitirá à GM utilizar a tecnologia da Nvidia em diversas áreas, incluindo sistemas veiculares, planejamento de fábrica e robótica.

“A era da IA física chegou e, junto com a GM, estamos transformando o transporte, dos veículos às fábricas onde são produzidos”, disse Jensen Huang, CEO da Nvidia.

A colaboração se baseia no uso já existente pela GM da tecnologia de inteligência artificial da Nvidia.

A GM já utilizou anteriormente unidades de processamento gráfico (GPUs) da Nvidia para treinar modelos de IA para simulações e validação de veículos.

Com essa nova parceria, a montadora ampliará sua dependência das capacidades de IA da Nvidia para incluir sistemas de computação veicular e design de fábrica.

O que o acordo significa para as empresas? Analistas opinam.

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Nem a GM nem a Nvidia divulgaram os termos financeiros do acordo.

No entanto, a colaboração sinaliza os esforços crescentes da Nvidia para expandir sua presença no setor automotivo, que historicamente representou uma pequena parte de seus negócios totais.

Mais de 20 montadoras globais, incluindo Mercedes-Benz, Volvo, Volkswagen e BYD, atualmente utilizam o hardware de sistema em chip da Nvidia em suas plataformas de veículos inteligentes.

Para a GM, a medida reforça seu esforço contínuo para modernizar sua tecnologia de fabricação e veículos em meio à crescente concorrência de montadoras tradicionais e startups emergentes de veículos elétricos (VE).

A empresa tem enfrentado pressão para acelerar sua transição para a automação impulsionada por IA e sistemas de direção autônoma.

A parceria também surge em um momento de crescente concorrência da China e de desafios regulatórios em evolução, incluindo possíveis tarifas.

Ambas as empresas registraram queda nas ações em 2025, com as ações da GM caindo cerca de 8% e as ações da Nvidia caindo 12%.

Apesar desses obstáculos, os analistas consideram a parceria uma jogada estratégica para ambas as empresas.

Para a GM, a integração da IA da Nvidia poderia fortalecer sua posição no mercado de veículos autônomos e conectados.

Para a Nvidia, o acordo representa uma expansão crucial além de seu negócio principal de data centers e GPUs, permitindo-lhe aprofundar sua presença no setor automotivo.

Este artigo foi traduzido do inglês com a ajuda de ferramentas de IA, tendo sido depois revisto e editado por um tradutor local.